domingo, 20 de maio de 2018

Coluna Política | A esperança é a última que morre

Foto | Arthur Marrocos (Divulgação)
A vereadora recifense Marília Arraes (PT) deu novo gás a sua pré-campanha ao Governo do Estado. Neste domingo (20), a petista reuniu grande público em uma casa de eventos no Recife e mostrou que as negociações nacionais entre PSB e PT não tiram a sua motivação. Contudo, é inegável que a neta de Arraes pode ser rifada (se já não foi) pela cúpula maior do PT a qualquer momento, mesmo assim, ela demonstra que "não abre nem para um trem". Citado no encontro, Humberto Costa foi vaiado. O senador tem sido um principais articulares da possível união entre petistas e socialistas. Nos bastidores, isso acontece por uma questão de sobrevivência política de Costa, que vê na aliança uma grande possibilidade de renovar o mandato no Senado. 

O partido da estrela agendou para o dia 10 de junho um congresso para decidir o futuro da sigla no Estado. Finalmente, vamos ter a resposta tão aguardada: candidatura própria (de Marília) ou arrumar as malas e partir para o ninho socialista? O que mais tem preocupado o PSB é o crescimento de Marília nas pesquisas. Com apenas um prefeito declarado, sem balaio de partidos e sem a benção do PT Nacional, a vereadora já aparece em segundo nas pesquisas, desbancando até o pré-candidato e senador Armando Monteiro (PTB). Dona da menor rejeição, Marília teria a maior chance de crescimento entre todos, e isso acaba forçando o PSB a ter que conquistar o PT como forma de conseguir a cereja do bolo.

Limoeiro I – A enquete realizada por telefone pelo Instituto Tiradentes, onde apontou o prefeito de Limoeiro, João Luís (PSB), com 77% de aprovação e 3º melhor prefeito pernambucano, não surtiu bom efeito. Nas redes sociais, poucos parabéns e um verdadeiro bombardeio. Nos muitos comentários, a falta de crédito da população foi notória, inclusive, citando a enquete de "piada".  

Limoeiro II - Sem a presença mais forte do deputado federal Ricardo Teobaldo (Podemos), líder do grupo de oposição em Limoeiro, os três vereadores que ainda restam no palanque fazem o que pode sem tanto apoio: Roberto (PSD), Daniel e Luís Antônio (ambos do PTB) permanecem fieis, apesar dos muitos convites. Depois da eleição municipal, já viraram a casaca: Bau (PTB), Zélia (Podemos), Marquinhos (PTB), Zózimo (PRB), Ronaldo (PTdoB) e Marcos Sérgio (PSD).

Mal na Fita - Diferente das outras duas gestões, o prefeito de Bom Jardim, João Lira (PSD), tem feito uma administração sem destaque. Algumas obras começaram, mas sem repercusão. A linguagem utilizada pelo gestor nas redes sociais, principalmente, quando criticado, tem sido um prato cheio para os eleitores. Lira mostra claramente que não tem perfil para lidar com os fatores negativos de sua gestão, que não são poucos.

Rapidinhas

Em campo - Recentemente, o deputado estadual e pré-candidato a reeleição Nilton Mota (PSB) esteve com o vice de Limoeiro, Marcelo Motta (PSB). Na pauta, debateram sobre o formato de campanha. Marcelo vai cair em campo para conseguir boa votação para o socialista.

Fora - O ex-prefeito de Carpina, Joaquim Lapa (PTB), anunciou que não vai mais votar com o deputado federal Ricardo Teobaldo (Podemos). Nos bastidores, a decisão teve o consentimento de Teobaldo. Lapa agora segue para o grupo do pré-candidato a federal Júnior Uchoa (PSC). 

Fumaça e Fogo - Quem terá mais votos em Limoeiro: Zé Humberto (PTB), Diogo Prado (PSC) ou Aluísio Lessa (PSB)?