Faltando pouco menos de um ano para o
início da campanha eleitoral, as articulações políticas seguem a todo vapor. A
lei da sobrevivência tem colocado diversas situações nas mesas de negociações.
Em Limoeiro, o número de palanques pode surpreender em 2018. Isso porque os
vereadores da base aliada ao prefeito Joãozinho (PSB) estão “liberados” para
votar nos seus futuros “padrinhos”. O gestor já tem os seus pré-candidatos:
Aluísio Lessa (estadual) e João Campos (federal), ambos do PSB. O vice,
Marcelo Motta (PSB), deve caminhar para federal com o chefe da Casa Civil Nilton
Mota (PSB), enquanto para estadual, da boca dele ninguém ainda ouviu nada. A mistura segue com o presidente da Câmara de
Vereadores, Juarez de Convales (DEM), que tem o olhar voltado para o ministro
Mendonça Filho. E não para por aí. O presidente do LIMOEIROPREV, ex-deputado
Assis Pedrosa (PMDB), mesmo com o cargo indicado pelo prefeito, simpatiza com o
projeto estadual de Ricardo Costa (PMDB) e de federal de Jarbas Vasconcelos
(PMDB).
O vereador aliado Bau da Capoeira
(PTB) já declarou que pretende apoiar para estadual Simone Santana (PSB) e, para
federal, o filho do ex-governador Eduardo Campos. Os vereadores do PP, Cicio de
Salobro e Zé Higino, tem uma ligação mais próxima com o federal Eduardo da
Fonte (PP); para estadual a decisão ainda estaria indefinida. Pela oposição, o
federal Ricardo Teobaldo (Podemos) deverá contar com os quatro vereadores que
não pularam de lado: Roberto Galvão e Marcos Sérgio (ambos do PSD) e Daniel e
Luís Antônio (ambos do PTB). Já o ex-vereador Zé Nilton (PR) continua no grupo
do estadual Henrique Queiroz (PR), que pode ser candidato a federal, inclusive,
formando uma dobradinha com o próprio Zé. O ex-vereador Zé de Nena (PSB) quando perguntado disse que não tem nada definido. Notadamente diante do silêncio, os
demais vereadores e outras lideranças políticas da cidade analisam propostas
para definir os caminhos. Resumindo: um verdadeiro caldeirão político vamos ter
em 2018.
Articulação –
Rotineiramente a prefeita de Passira, Renya Carla (PP), tem marcado presença
nas secretarias e órgãos estaduais. A gestora tem buscado diversas parcerias
com o governo de Paulo Câmara (PSB). Recentemente, o secretário estadual de
Agricultura, Wellington Batista (PDT), esteve na terra dela e atendeu vários
pedidos nas áreas da produção rural e abastecimento de água.
Independente –
O suplente de vereador, Inácio Filho (Podemos), mais uma vez assegurou que
poderá disputar uma cadeira de deputado estadual em 2018. Na Rádio Jornal
Limoeiro, ele disse que deve mudar de partido para se manter vivo na política.
Inácio foi objetivo ao afirmar que não vota no líder do partido dele, Ricardo
Teobaldo (Podemos), e nem nos candidatos do prefeito Joãozinho (PSB).
Cantor da Igreja – Como se diz no dito popular, “comendo pelas beiradas”, o jovem cantor
Dayvison Danilo (sem partido) vem colocando água no feijão da política.
Conhecido por apoiar candidatos a vereador em Limoeiro, Danilo não esconde a
possibilidade de ele ser o nome na próxima. Para não cair no esquecimento tem
sempre buscado promover ações sociais em várias áreas. Se der brecha, o cantor
ocupa ainda mais espaço. É povão!
Rapidinhas
E agora José? –
Tem prefeitos com dor de cabeça por conta do décimo terceiro. Com as quedas no
FPM, eles fazem contas para tentar garantir o direito do servidor. Quem
atrasar, mesmo justificando, será “crucificado”.
Postura – O ex-vereador
Francisco Fotografias (PROS) foi escanteado pelo grupo do prefeito de Machados,
Argemiro Pimentel (PSB). O empresário tem feito críticas construtivas e sabe
onde pode apertar o calo na hora certa.
Fogo e fumaça –
Por qual motivo virou rotina a prefeitura de Limoeiro enviar com urgência os
projetos de lei ao Legislativo?