sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Coluna da Semana: Ricardo Teobaldo e os caminhos para candidatura à reeleição


O deputado federal Ricardo Teobaldo (Podemos) terá duas "missões" a partir de agora na caminhada para futura candidatura à reeleição. Além de tentar conquistar o voto, o parlamentar terá que apagar a imagem negativa aos olhos da população, por conta do voto favorável pela não abertura de investigação contra o presidente Michel Temer (PMDB). Teobaldo tem sua justificativa técnica, mas na análise popular a interpretação é bem diferente. O ex-prefeito de Limoeiro tem visitado bases e prefeitos aliados cumprindo agenda administrativa, mas a política não tem ficado de fora. 

Na região, o agora líder do Podemos (antigo PTN) na Câmara dos Deputados perdeu e ganhou redutos. Na sua casa, Limoeiro, ele conta com o apoio de 4 vereadores. Uma maior parte que o acompanhou até a derrota do sobrinho Thiago Cavalcanti (PTB) em 2016, mudou de palanque e seguiu para a base do prefeito João Luís (PSB). Para 2018, a expectativa é de que um ou até dois possam voltar. Dizem que isso faz parte do projeto que Ricardo está planejando para 2020. Ele assegura que ninguém da família Teobaldo Cavalcanti será candidato, portanto, isso abre janela para muitas opções: as mais faladas são o ex-vereador Zé Nilton (PR) e o vereador Robertinho Galvão (PSD).

Peregrinação – Com a aproximação de 2018, os políticos com e sem mandato iniciaram suas visitas aos diversos municípios pernambucanos. É chegada a hora de garimpar apoios. Mas por conta do descrédito da população, a classe vai sentir na pele a indignação da sociedade. A frase popular de que alguns políticos só aparecem de 4 em 4 anos vai ecoar toda hora em todo lugar.  

Interrogação – Uma fonte ligada ao prefeito de Limoeiro (Joãozinho – PSB) disse que o gestor “liberou” os vereadores da base para votarem em quem quiser, ou seja, não teriam a “obrigação” de votar nos escolhidos pelo prefeito, que sem mistério são os pré-candidatos Aluísio Lessa (PSB) para estadual e João Campos (PSB) para federal. Agora resta saber, quantos vereadores vão ficar no palanque?

Na ativa – Mesmo com a derrota na disputa pelo cargo de prefeito de Feira Nova, a então candidata Juliana Chaves (PSB) não sumiu da política. A socialista tem fiscalizado a gestão do adversário Danilson Gonzaga (PSD). Inclusive, ela tem levantado dados para lhe auxiliar nas entrevistas. A engenheira dá sinais de que vai fortalecer cedo seu nome para 2020, tendo 2018 como “termômetro”.

O cantor – Depois de reportagem publicada no Blog sobre a possibilidade de uma disputa para o cargo de vereador em Limoeiro, o jovem Dayvison Danilo passou a ficar nos holofotes da política local. Até deputado estadual começou a rondá-lo. Alguns amigos que andavam afastados dele também ofereceram partidos para filiação. O cantor disse que não decide nada este ano.

Rapidinhas

Duelo I – Com a ida de Fernando Bezerra Coelho para o PMDB, no PSB ele já é considerado o principal rival político. FBC vai com tudo para cima do governador Paulo Câmara (PSB).

Duelo II – A mudança de partido de FBC está pegando por tabela uma gama de prefeitos pernambucanos insatisfeitos. Muitos, inclusive, estão de malas prontas para deixar a base do governo estadual.

Fumaça e Fogo – Quem será o primeiro a assumir o principal papel de oposição em Limoeiro?