quarta-feira, 12 de abril de 2017

Ricardo Teobaldo rebate informações que circulam pelas redes sociais


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, deferiu o pedido da Polícia Federal (PF) e da Procuradoria Geral da República (PGR) para prorrogação, por 90 dias, do prazo para conclusão das investigações relativas ao inquérito 4.251 (Distrito Federal). O processo tem como investigado o ex-prefeito de Limoeiro, Ricardo Teobaldo Cavalcanti (PTN). Atualmente, Teobaldo ocupa o cargo de deputado federal e detém foro privilegiado, com isso a análise das denúncias ocorre no STF. De acordo com consulta realizada no acompanhamento processual na página www.stf.jus.br, o inquérito foi protocolado no dia 18 maio de 2016. No dia seguinte, houve a distribuição interna e a denúncia ficou com Gilmar Mendes. 

Ainda segundo o portal do STF, Ricardo Teobaldo é investigado por crimes de Responsabilidade e Lei das Licitações no período em que foi prefeito. Apesar de o cidadão ter acesso ao acompanhamento processual (passo a passo), os documentos anexos ao processo são sigilosos. O despacho assinado de forma eletrônica pelo ministro Gilmar Mendes ainda informa que o procurador geral da República também requisitou a inquirição da testemunha Jerônimo Motta Guerra. Em contato com a reportagem da Rádio Jornal Limoeiro, Ricardo Teobaldo disse que o inquérito é fruto de denúncias feitas por Jerônimo durante seu mandato como gestor municipal, no período de 2009 a 2013.

Ele disse ainda que no primeiro processo, que trata de denúncia sobre o transporte escolar, o procurador Rodrigo Janot pediu arquivamento por falta de provas. Nos outros, Teobaldo disse que ainda será ouvido no inquérito. “Fui o prefeito mais investigado da história de Limoeiro por conta de ‘pucuinhas’ políticas. Isso vai me permitir ter mais um atestado de idoneidade. Tive todas as contas aprovadas. Tudo o que foi pedido pelo relator estou colocando a disposição da justiça”, disse o deputado. Ricardo ainda falou sobre a falta de credibilidade do jornal e da pessoa que o denunciou e “que segue tranquilo e na certeza de sua inocência”. Como exigência do processo, as contas bancárias dele estão tendo o sigilo quebrado. A justiça também pediu a prestação de contas dele das eleições de 2012.  (Imagem | Divulgação)