Tapete vermelho para o homenageado e
discursos sem protocolos. Assim foi a abertura da I Bienal do Livro de
Limoeiro, na noite desta quarta (12), com a presença do ministro e membro imortal da
Academia Brasileira de Letras, Marcos Vinícius Vilaça, no centro cultural que
tem o nome dele. A recepção ficou a cargo do Maracatu Águia Misteriosa de
Nazaré da Mata. O evento, fruto de uma parceria entre a prefeitura de Limoeiro
e a Associação das Distribuidoras de Livros do Nordeste (Andelivros), segue até
o domingo (16), com atividades no auditório do Centro Cultural, na Praça da
Bandeira e na sede do Colombo Sport Club.
O presidente da Andelivros, José
Alventino, fez a abertura oficial comparando a quantidade de farmácias que são
abertas, ao mesmo tempo em que as bibliotecas mostram escassez, revelando a
necessidade de um trabalho de incentivo à leitura nas cidades brasileiras.
“Durante esses quatros dias Limoeiro será a capital da cultura e da leitura pernambucana”,
mencionou em tom otimista. O ministro Vilaça quebrou o protocolo e em alguns
momentos brincou com os presentes, referenciando a trajetória do pai, também
homenageado, professor Antônio Vilaça: “Ele merece a homenagem por tudo o que fez por essa terra”.
Em entrevista concedida à Rádio
Jornal Limoeiro, o ministro lembrou algumas passagens pessoais vividas em Limoeiro,
mas sem esquecer-se de também declarar amor à terra natal, Nazaré da Mata, no
ato, representada pelo prefeito Nado Coutinho (PTB). “Com a Bienal estamos
plantando uma semente que precisa germinar, pois não existe desenvolvimento sem
conhecimento”, pontuou Vilaça. Até domingo (16) diversas atividades estão
programadas, entre palestras, lançamentos de livros, debates e apresentações
artísticas. (Imagem | Erivaldo Carvalho | Assessoria PML)