sábado, 25 de julho de 2015

Vereador critica estrutura e quantidade de médicos do Hospital Regional de Limoeiro


A dificuldade enfrentada pelos pacientes que buscam atendimento médico nos hospitais públicos do Estado não é uma particularidade da capital pernambucana. Em Limoeiro, o Hospital Regional José Fernandes Salsa também enfrenta superlotação. A média da unidade fica em torno de 250 a 300 atendimentos diários. Muitas vezes com um ou dois médicos no plantão. A situação foi debatida no plenário da Câmara Municipal de Vereadores, que culminou com a aprovação de um requerimento solicitando do Governo do Estado melhorias na infraestrutura do hospital, tendo em vista o acúmulo de pessoas na portaria e nos corredores. 

O autor do requerimento, vereador Daniel Paulo (Solidariedade), visitou a unidade hospitalar e criticou na Rádio Jornal a situação dos pacientes. “Muitas vezes visito o hospital e vejo as dificuldades dos espaços que são inadequados. Por exemplo, o ambulatório é muito pequeno, não tem condições de se trabalhar com decência. Fica um tumulto com idosos misturados com crianças, temos presidiários que chegam e é um só ambulatório para todos os pacientes. Os consultórios ficam próximos ao local onde os pacientes ficam aguardando e isso muitas vezes tira a concentração dos médicos. O repouso infantil é pequeno. Nos corredores, pessoas idosas em macas esperando por atendimento” criticou o vereador, ao lembrar a necessidade da implantação de uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

A quantidade de médicos para a demanda de pacientes também foi discutida pelo autor do requerimento. Segundo Daniel, por ser um hospital regional, o plantão deveria contar com mais profissionais. “Deveria ter mais médicos e mais consultórios. Notamos que fica um clínico e um pediatra para atender aquela multidão. É insuficiente, é incapaz”, reforçou Daniel. Ele sugeriu que, no mínimo, o HRJFS colocasse a disposição dos pacientes três clínicos e três pediatras. “O hospital é regional e recebe gente de várias cidades”, alertou e ponderou ao reconhecer a dificuldade em disponibilidade médica para atuar em unidades públicas. (Imagem | Divulgação)