Com a proibição dos taxistas do
interior de terem acesso ao Recife, os profissionais de Limoeiro entraram em
acordo e formaram uma associação para representar a classe e tentar uma solução
para o bloqueio decorrente da Lei Municipal 16.504 de 1999, estabelecida pela
prefeitura do Recife, que prevê que os taxistas de outros municípios não podem
embarcar passageiros na capital pernambucana, muito menos circular pela cidade
com a placa luminosa.
Depois de várias reuniões e debates
ficou definido que a Associação dos Taxistas de Limoeiro terá o direito de
emitir um documento para cada viagem. Caso o motorista seja abordado pela
fiscalização da CTTU nas ruas do Recife, ele deverá apresentar a autorização. “Essa
proibição da prefeitura (do Recife) desencadeou a criação da Associação dos
Taxistas de Limoeiro. A polêmica ainda continua, mas com a entidade vamos ter a
emissão de um documento com as informações do taxista e dos passageiros, o que
vai permitir o desembarque o embarque do passageiro para sua cidade de origem”,
explicou o presidente da associação, Wellington Soares.
Segundo o presidente, dos 100
taxistas cadastrados na secretaria de Trânsito de Limoeiro, 50 se associaram. Eles
pagam uma mensalidade de R$ 20 por mês para custear o aluguel da sede e as
despesas administrativas. “Esperamos que nos próximos dias outros taxistas
possam se associar e fortalecer a nossa classe”, disse Wellington. Em relação
aos valores, segundo o presidente, uma tabela está sendo definida, para que não
haja cobranças abusivas nas cobranças das viagens. (Imagem | Internet)