Com a mediação do Ministério Público
de Pernambuco (MPPE) e das Comissões de Justiça e de Negócios Municipais da Assembleia
Legislativa de Pernambuco (Alepe), foi firmado termo de acordo entre a Companhia
Energética de Pernambuco (Celpe) e a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe)
para celebrar a transferência de ativos de iluminação pública para os
municípios. Com isso ficou definido que no dia 22 de junho, as prefeituras
assumirão de vez a responsabilidade pela iluminação pública.
A decisão divide opiniões. Em Limoeiro,
a administração do serviço não é vista com simpatia pelo prefeito Thiago Cavalcanti.
Ele revelou na Rádio Jornal que a cidade não está preparada para receber o
parque elétrico e criticou o sucateamento da Celpe. “Nenhum município está
preparado, isso afirmo com propriedade. Os parques elétricos estão acabados.
Passamos uma semana com motoqueiros durante a noite registrando os pontos que
estão com a iluminação comprometida e enviamos um ofício à Celpe. Espero que,
no mínimo, quando a Celpe repassar venha com tudo funcionando”, disse o gestor.
Thiago disse acreditar que até o
final do mês possa surgir uma novidade, tendo em vista o trâmite no Congresso
Nacional de uma medida que quer derrubar a decisão da Agência Nacional de Energia
Elétrica, que determina a obrigatoriedade das prefeituras assumirem a
responsabilidade pela iluminação. Em relação ao valor arrecadado com a taxa de
iluminação, o gestor afirmou que o dinheiro não paga as despesas dos prédios
públicos com o consumo elétrico mensal. “Atualmente arrecadamos R$ 80 mil e
pagamos R$ 140 mil com o consumo dos prédios públicos e praças. Não é
interessante para prefeitura, mas se tivermos mesmo que assumir vamos honrar o
compromisso, pois a população não pode ficar a mercê”, pontuou. (Imagem | Divulgação)