O trânsito do município de Limoeiro
se prepara para sofrer mudanças com a futura implantação do projeto de
estacionamento Zona Azul. Mesmo sem data definida para entrar em funcionamento,
a ação foi confirmada pelo prefeito Ricardo Teobaldo (PTB) durante reunião com
comerciantes da cidade, na sede da Associação Comercial e Industrial de
Limoeiro (ACIL). Segundo o gestor municipal, a implantação da Zona Azul
garantirá uma maior disponibilidade de vagas de estacionamento para o centro
comercial. “A melhor forma de melhorar e organizar o trânsito é implantar a
Zona Azul. Não tem outro caminho. Temos que mexer com o que temos, pois a cada
dia o comércio cresce e as matrículas de veículos não param. E por isso, antes
de mandar o projeto para Câmara (Municipal de Vereadores) preferi ouvir as
pessoas”, disse Teobaldo.
A elaboração do projeto estabelece
que os valores arrecadados com o novo sistema sejam investidos nos patrimônios
públicos de trânsito e na segurança das pessoas, a exemplo da instalação de câmaras
de segurança. Para isso, o secretário de Trânsito, Segurança e Justiça Cidadã,
Coronel PM Alberto Felipe, adiantou que o trabalho será executado em parceria
com a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE). O responsável pela pasta e
apresentação do projeto disse que o tempo de permanência para cada automóvel
será o mesmo utilizado na cidade do Recife: duas horas. Em relação ao valor,
ele ainda não confirmou, mas avisou que deverá ser R$ 1 ou R$ 1,5. Atualmente,
esses valores são praticados em Recife e Caruaru, respectivamente.
De acordo com o secretário, inicialmente,
os estacionamentos vão contemplar a Avenida Santo Antônio e as ruas da Matriz e
Francisco Atelano, além de um trecho da Rua Vigário Joaquim Pinto (após a
Igreja da Matriz). Já o número de vagas elaborado é de 250 vagas. “Só vamos
colocar em prática o projeto com a pintura das vias. Após a pintura vamos
definir a quantidade real de vagas, o que deve ficar entre duzentas e
trezentas”, explicou o Coronel, ao adiantar que o projeto só será direcionado
para veículos de quatro rodas. “Não vamos mexer nas motocicletas, inicialmente.
Se vermos que futuramente existe a necessidade, automaticamente vamos também trabalhar
com as motocicletas”, pontuou.